Hoje Viseu saiu à rua para exigir melhores cuidados de saúde no Centro Hospitalar de Tondela-Viseu. Cerca de 300 pessoas encheram o Rossio para exigir entre a ampliação do Serviço de Urgência, a criação do Centro Oncológico, e a construção do Serviço de Psiquiatria junto do Hospital de São Teotónio.
A concentração convocada pela Liga de Amigos e Voluntariado do Centro Hospitalar Tondela-Viseu contou com o apoio da população da cidade e de várias entidades da região como alguns Municípios, a União de Sindicatos de Viseu e ainda partidos políticos como o Bloco de Esquerda e PCP.
A instalação de uma Unidade de Radioterapia e de um Centro Oncológico no Hospital de S. Teotónio do Centro Hospitalar Tondela/Viseu é uma velha aspiração dos e das viseenses e de toda a Região Dão-Lafões, plasmada em várias moções aprovadas por unanimidade na Assembleia Municipal de Viseu, mas nunca concretizada.
“Isto não é um protesto. É uma exigência que tem de chegar aos ouvidos da senhora ministra da Saúde. Exigimos as urgentes obras de ampliação. Não basta assinar despachos ou lançar concursos porque há cinco anos também houve lançamento de concurso e não queremos estar aqui novamente daqui a cinco anos” afirmou Fernando Bexiga, presidente da Liga.
Para Catarina Vieira, do Bloco de Esquerda de Viseu, “o Bloco de Esquerda não poderia faltar a esta manifestação convocada pela Liga de Amigos e Voluntariado do Centro Hospitalar Tondela Viseu, enquanto Associação de Defesa dos Utentes da Saúde, não apenas por ter estado sempre na primeira linha pela defesa do SNS, mas também por ter estado sempre na linha da frente pela exigência de um processo célere de requalificação e aumento do serviço de Urgências; pela célere construção do bunker de radioterapia necessário ao melhor funcionamento do prometido Centro de Oncologia; pela construção da ala necessária à instalação junto do Hospital de São Teotónio do Serviço de Psiquiatria; pela dignificação de profissionais que, todos os dias, trabalham para manter o SNS; e pelas e pelos utentes que se deparam com uma situação deplorável numa altura em que se encontram em situações de maior fragilidade.”
Escrito por MFS