Viseu: Sapadores florestais “representam uma força inigualável” na defesa da floresta

A candidatura do Bloco pelo círculo eleitoral de Viseu acompanhou os trabalhos da Brigada 1 de Sapadores Florestais da CIM Viseu Dão Lafões com o objetivo de alertar para a precariedade sentida por estes trabalhadores. 
Candidatura de Viseu com Brigada 1 dos Sapadores Florestais da CIM Viseu Dão Lafões | Foto de Bloco Viseu

A candidatura do Bloco pelo círculo eleitoral de Viseu acompanhou os trabalhos da Brigada 1 de Sapadores Florestais da CIM Viseu Dão Lafões com o objetivo de alertar para a precariedade sentida por estes trabalhadores. 

A candidatura do Bloco de Esquerda à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Viseu acompanhou, nos seus trabalhos, esta terça-feira, a Brigada 1 de Sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, de acordo com uma nota de imprensa. 

O Bloco diz que “o Programa de Sapadores Florestais (PSF) surgiu em 1999, enquanto instrumento da política florestal, com vista a contribuir para a diminuição do risco de incêndio e a valorização do património florestal”. 

“Tendo como objetivo a proteção da floresta contra incêndios, este programa pretendia garantir, conforme se pode ler no preâmbulo do Decreto-Lei acima mencionado, a existência de estruturas dotadas de capacidade e conhecimentos específicos adequados”, explica o partido. 

O Sapador Florestal é um trabalhador especializado para o exercício da silvicultura e defesa da floresta, por exemplo na vertente da gestão do combustível florestal, no âmbito da gestão florestal e do controlo de bióticos nocivos, na instalação e manutenção de infraestruturas de defesa da floresta ou em ações de estabilização de emergência que minimizem danos resultantes de processo de erosão, entre outras. 

Por isso os bloquistas não têm dúvidas e acreditam que “estes representam uma força inigualável em matéria de defesa da floresta contra incêndios, desenvolvendo um valioso trabalho durante o período crítico ao nível da vigilância, como em ações de combate, apoio ao combate, rescaldo e consolidação pós-incêndio”. 

A candidatura alerta que estes trabalhadores auferem “o salário mínimo nacional, o salário mais baixo de toda a organização de proteção civil”, acrescentando que “o Bloco de Esquerda entender ser de elementar justiça a luta travada em prol de uma Carreira e de um Estatuto profissional que garanta a estes profissionais um salário ajustado com as funções que desempenham em prol de todos nós”. 

Para o Bloco, “a valorização destes trabalhadores e trabalhadoras, com a criação de melhores condições laborais, passando pela atribuição do Suplemento de Risco e por considerar a profissão de desgaste rápido, contribuiria para combater a dificuldade de manutenção e constituição de novas equipas”. 

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