Segundo as informações disponibilizadas ao Bloco, estas pessoas encontram-se “retidas em várias cidades marroquinas, incluindo Casablanca, Rabat e Marraquexe”, entre elas encontram-se grávidas e pacientes imunodeprimidos. Apesar de terem seguido as recomendações do Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo estabelecido contacto com as instituições diplomáticas portuguesas, continuam sem qualquer solução definitiva para o retorno a Portugal.
A situação destas pessoas agravou-se ainda mais ao “após terem sido aconselhadas a procurar meios alternativos para poderem sair do país” terem adquirido várias passagens aéreas que acabaram por ser canceladas, colocando em causa a sua subsistência. As ligações aéreas de Marrocos com Portugal estão canceladas desde dia 15 de março, como medida excepcional adotada pelo Reino de Marrocos.
O Bloco considera “ainda assim, fundamental que o governo português, através da sua rede diplomática, interceda junto das autoridades marroquinas de forma a garantir o repatriamento de quem permanece há vários meses retidos em Marrocos, muitos em situação desesperante, e que pretendem regressar a Portugal, sendo certo que após a sua chegada a Portugal terão que passar por um período de isolamento profilático.”.
As perguntas vão no sentido de perceber se o Governo está inteirado desta situação; se pretende proceder ao repatriamento de quem está retido em Marrocos e com que brevidade; e “que diligências políticas e diplomáticas junto das autoridades marroquinas está o governo disposto a assumir para que este cenário se materialize”.
Entre os cidadãos portugueses retidos encontram-se dois cidadãos residentes do concelho de Castelo Branco, o que motivou o Núcleo do Bloco de Esquerda deste concelho a questionar o Presidente da Câmara sobre o assunto.
Tendo a autarquia, segundo a imprensa, já encetado diligências junto do governo, o Bloco de Castelo Branco questiona quais os desenvolvimentos dessas diligências e se as mesmas envolvem os dois cidadão envolvidos.