A poluição no Paiva tem sido recorrente, comprometendo a biodiversidade, interditado zonas de banho e prejudicando atividades de lazer e negócios baseadas no rio. Além de focos de poluição em Arouca, uma ETAR em Castro Daire também estará na origem do problema.
Segundo artigo do Jornal de Notícias (JN), a conversão do outrora “rio menos poluído da Europa”, em condutas de descargas de esgoto, cada vez mais frequentes, com origem provável em Arouca e Castro Daire, causa a revolta da população.
Uma crescente onda de indignação, com eco nas redes sociais, exige a intervenção das entidades competentes, nomeadamente das Câmaras Municipais de Arouca e Castro Daire, municípios onde se localizam as possíveis causas da poluição.
Segundo a notícia do JN, Arouca já solicitou a colaboração da Simdouro, entidade gestora das ETAR instaladas nas bacias dos afluentes do Paiva (Alvarenga e Moldes) e tem promovido a recolha de amostras no rio e seus afluentes.
Também a ETAR da Ponte Pedrinha, em Castro Daire, é uma origem provável de poluição no Paiva, sendo reconhecidas, pelo próprio Ministério do Ambiente e Ação Climática, as suas más condições e ineficiência.
Existe uma nova ETAR, mas fonte da Câmara de Castro Daire disse ao JN que os trabalhos para a sua certificação estão ainda a ocorrer e que a sua entrada em funcionamento poderá ocorrer “até agosto”. A ETAR da Ponte Pedrinha será desativada.
Poluição do rio Paiva continua e governo já foi questionado duas vezes num mês