Os nomes dos cabeças-de-lista para os órgãos autárquicos de Castelo Branco pelo Bloco de Esquerda já são conhecidos. Margarida Paredes é candidata à Câmara Municipal, José Ribeiro à Assembleia Municipal e Sílvio Lopes à Assembleia de Freguesia.
Margarida Paredes: “por um município com um futuro climático mais sustentável e com a missão de resolver os problemas dos mais vulneráveis”
Margarida Paredes é Antropóloga e Escritora, Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras de Lisboa e Doutorada em Antropologia pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Foi Investigadora e Professora convidada da UFBA (Universidade Federal da Bahia em Salvador).
Quando regressei a Portugal, aquando da reforma, escolheu Castelo Branco e o Interior para viver. “Agora é aqui que me sinto em casa”, depois de ter nascido em Coimbra e vivido em África, Europa e América do Sul.
A candidata explica que “como Antropóloga estou vocacionada para entender e interpretar o mundo que nos rodeia, ser solidária com as dores dos outros, o que me leva a intervir e contribuir para a transformação social.”
Assume-se como uma mulher Feminista, progressista, social-democrata de Esquerda, ecologista e ativista anti-racista, anti-xenófoba e anti-homofóbica. Apesar de ser aderente do LIVRE desde 2015, concorre na Lista do Bloco de Esquerda porque se identifica e defende o Programa do Partido para a Câmara de Castelo Branco.
“Fui recebida de uma maneira muito acolhedora em Castelo Branco e quero retribuir essa confiança lutando por um município com um futuro climático mais sustentável e com a missão de resolver os problemas dos mais vulneráveis, assim como intervir em áreas como a Desertificação, a Habitação, os Transportes, as Infraestruturas, o Trabalho, o Desporto e a Cultura”, sublinha.
José Ribeiro: “porque a participação cívica é fundamental para desenvolvermos o nosso território”
José Ribeiro, de 67 anos, reformado, exerceu a sua profissão durante 39 anos na área dos seguros. É neste momento o deputado eleito pelo Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Castelo Branco.
Nasceu em Castelo Branco e desde 1969 que mantém uma atividade política regular, a nível escolar, de organizações juvenis e laboral. Participante ativo em diversas associações cívicas, tendo sido dirigente associativo estudantil no pós 25 de Abril e membro de associações de carácter desportivo, cultural e ambiental.
Candidata-se “porque a participação cívica é fundamental para desenvolvermos o nosso território, para combater as desigualdades e discriminação, para defender os valores da democracia.”
Sílvio Lopes: “a resolução de problemas não se faz apenas dentro de gabinetes”
Sílvio Lopes, candidato à Junta de Freguesia de Castelo Branco, nasceu a 2 de Janeiro de 1978 no Entroncamento, mas reside em Castelo Branco desde 2008, onde trabalha num Centro de Contacto. Acabou assim por fazer o percurso inverso dos pais que, devido à ferrovia, se mudaram do Concelho do Fundão, de onde são naturais, para o Ribatejo.
Concluiu o 12º Ano do Curso Tecnológico de Mecânica e mais recentemente, o Curso de Técnico de Instalações Eléctricas em Castelo Branco. Frequentou ainda o curso de Engenharia Mecânica na ESTA do Instituto Politécnico de Tomar.
Em 2003, criou, com alguns amigos de curso, o NEMESTA – Núcleo de Engenharia Mecânica da Escola Superior de Tecnologias de Abrantes, tendo presidido à Comissão Instaladora e no ano seguinte a esta Associação. Em 2010 e 2011, já em Castelo Branco, foi Coordenador Concelhio de um novo desafio – o Projecto Limpar Portugal, que tinha como objectivo, a limpeza das lixeiras ilegais nas florestas Portuguesas, num só dia. Projeto que mereceu o galardão “Green Project Award”, em 2010.
Tem como motivações para esta candidatura, “a vontade de fazer mais pela freguesia e se necessário, ir para o terreno ‘meter as mãos à obra’, pois acredita que a resolução de problemas não se faz apenas dentro de gabinetes. A prioridade será a interacção com os Fregueses, auscultando as suas necessidades e os seus contributos para a melhoria da freguesia.”
“A média etária da lista e a diversidade de áreas de formação da mesma, resultará em novas ideias e diferentes formas de desenvolver e melhorar a freguesia, não esquecendo também a recuperação das tradições esquecidas nos últimos anos e que fazem parte da memória e cultura dos albicastrenses”, adianta.
2 comments