A cidade da Guarda poderá passar a ser o eixo de ligação do interior com o porto de Leixões no transporte de mercadorias, o que reforça a importância das linhas ferroviárias da Beira Baixa e da Beira Alta.
Segundo o Jornal de Notícias (JN), a Ministra do Trabalho e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, deslocou-se ontem à Guarda onde defendeu a ideia, que poderia criar emprego e fixar gente na região.
A Guarda tem já um conjunto de unidades industriais, de logística e de distribuição que são os maiores empregadores da região. Estas unidades já exportam o que produzem e recebem matéria-prima importada, seja por via terrestre ou marítima, e escolheram a Guarda pela sua centralidade.
A escolha da Guarda para porto seco terá saido reforçada, segundo a notícia do JN, pela proximidade das autoestradas A23 e A25 e de Vilar Formoso, a principal fronteira terrestre do país.
Mas o projeto faz também crescer a importância das linhas ferroviárias da Beira Baixa e da Beira Alta, ambas a sofrer intervenções no âmbito do Programa Ferrovia 2020.
As obras na linha da Beira Baixa decorrem com atraso de execução, que já era superior a um ano em novembro de 2019, e estão ainda em fase de conclusão no troço entre a Covilhã e a Guarda. Já na linha da Beira Alta a remodelação apenas está em fase de projeto, estando a conclusão, em novembro do ano passado, prevista para 2023, quatro anos depois do inicialmente esperado.