A divulgação na comunicação social sobre uma apreensão por parte da GNR de Castelo Branco de apenas 7 gramas de cannabis (o limite legal são 5) e 4 pequenos pés da planta, em Proença-a-Nova, gera revolta nas redes sociais.
No dia 11 de novembro, o Comando Territorial de Castelo Branco da GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Sertã, deteve um homem, de 40 anos, por tráfico de estupefacientes, no concelho de Proença-a-Nova. No decorrer da ação, informa a GNR, foram apreendidos quatro pés de canábis e sete gramas de canábis pronta a consumir.
O detido foi constituído arguido e, após ter sido presente ao Tribunal Judicial de Oleiros, no mesmo dia da detenção, ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
Nas redes sociais, vários são os comentários sobre a ação, criticando a “falta de bom senso” e o “dinheiro público” gasto numa apreensão de tão pequena escala, resultando na detenção de um consumidor.
“Bem o que eu consigo retirar desta notícia é o custo de dinheiro público para esta fantástica apreensão, custos manuais, custos profissionais, custos jurídicos e legislativos?”
“Mas quem são os nomes por detrás destas grandes produtoras de cannabis em Portugal!? À pois é!! Legalizar não lhes convém e em nada”
“Apreender os pequenos, talvez até seria para consumo próprio, para esconder os grandes”
“Epa sério 4 pés de canabis??? Procurem mas é peixe graúdo…”