A notícia denuncia a utilização da verba de 276.000 € de fundos comunitários, para uma empresa propriedade de familiares desta deputada.
E esta não é a única suspeita que recai sobre militantes do PS de Castelo Branco, o rol de denúncias jornalísticas sobre alegadas práticas anti-democráticas continua a surgir com uma regularidade surpreendente.
São várias as informações que põem em causa a democracia e a transparência no distrito de Castelo Branco e que assim dão razão a todos aqueles sentem a política como um meio nebuloso de interesses pessoais.
Começou pela informação da ligação do ex-Presidente da Câmara de Castelo Branco Joaquim Morão à Câmara de Lisboa, através da adjudicação de trabalhos a uma empresa sua. Depois, com a adjudicação de trabalhos da autarquia albicastrense a empresa de familiares do autarca Luís Correia, marido da deputada. Pelo meio, algumas decisões polémicas da Associação Adraces e o aparecimento da Associação L´Atitudes que também usufruiu de fundos comunitários e subsídio da Câmara Municipal de Castelo Branco. Os envolvidos estão ligados entre si pelo facto de serem dirigentes/militantes do PS local, e terem exercido ou exercerem cargos públicos na atualidade, a saber:
Joaquim Morão – Ex Presidente da Câmara e ex-Secretário Executivo da CIMBB
Luís Correia – Ex-vereador da CMCB e actual Presidente da autarquia
Arnaldo Brás – Ex-vereador da CMCB e actual Presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco
Hortense Martins – Deputada e membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco
António Realinho – Ex-director executivo da Adraces
Esta utilização de dinheiros públicos não foi ainda esclarecida nem foram assumidas quaisquer responsabilidades políticas.
(Escrito MFS)
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