José Augusto Alves, o sucessor do atual presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, está indiciado por cometer crime de infidelidade enquanto provedor da Misericórdia. Luís Correia estará prestes a perder mandato.
Depois de o Tribunal Constitucional rejeitar mais um recurso para evitar a perda de mandato, Luís Correia, do PS, estará na iminência de perder o mandato, por ter assinado três contratos com uma empresa do pai, como já noticiado pelo Interior do Avesso.
Segundo notícia do JN, quem o deverá substituir, o atual vice-presidente José Augusto Alves, foi agora indiciado de um crime de infidelidade, por negócios feitos enquanto provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco (SCMCB), que lesaram esta IPSS e beneficiaram uma construtora. O crime é punível com pena de prisão de três anos, em coautoria com o tesoureiro da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco (SCMCB), Carlos Ribeiro, e João Marques Pedro, dono da Sociedade de Contruções Beira Rocha.
Em causa está a venda, por parte dos arguidos da Misericórdia, de três apartamentos por um total de 51 500 euros. Os imóveis foram revendidos no mesmo dia por 67 500 euros. O Ministério Público (MP) contesta que a venda não foi precedida de avaliação oficial, nem publicitada, bem como que não tenha sido dada preferência a um inquilino nem à câmara, que a poderia exercer por os apartamentos se situarem no centro da cidade.
Apesar dos indícios, o MP de Coimbra só poderá avançará com o processo se a Assembleia-Geral da Misericórdia apresentar queixa. O que não deverá ocorrer, segundo declarações do principal suspeito ao JN que, mesmo sem querer responder, antes de desligar acabou por explicar que “o assunto está resolvido”, uma vez que a Assembleia-Geral da Misericórdia já decidiu não apresentar queixa.