O Grupo Visabeira, com sede em Viseu, está a laborar sem os requisitos mínimos na atual situação de risco associado ao coronavírus. A maioria dos trabalhadores que está em assistência à família foram obrigados a tirar férias. Segundo denúncias que chegaram à plataforma despedimentos.pt , “aos trabalhadores dos escritórios é negado o teletrabalho apesar dos pedidos dos colaboradores, mesmo sendo compatível. Apesar da passagem ao regime de trabalho à distância ser obrigatório, sempre que possível, neste período de combate à pandemia”. Também os trabalhadores da Cerutil, com sede no Sátão e do mesmo grupo empresarial, viram as suas férias marcadas de um dia para o outro.
A Visabeira é uma das maiores empresas do país, com mais de 10000 trabalhadores, e “se não viermos trabalhar, descontam-nos do ordenado, temos faltas ou somos despedidos”, relata um trabalhador.
A Visabeira detém as empresas Viatel, Edivisa, PDT, Vista Alegre, Bordallo Pinheiro, Granbeira, Palácio do Gelo Shopping, Cerutil, entre outras.
Relativamente à Cerutil e segundo as declarações do Luís Almeida do Sindicato dos Trabalhadores de Cerâmicas e Construção do Centro à AliveFM, a fábrica fechou portas no dia 23 de Março e o encerramento prolonga-se até 14 de Abril e foram marcadas férias unilateralmente pela empresa. O dirigente sindical afirma que “a maioria dos trabalhadores não assinaram nenhum documento a consentirem férias nesta altura”. 90% dos trabalhadores não assinaram o documento que propunha as férias numa altura em que o país está em alerta de calamidade devido à pandemia do novo coronavírus.
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(Escrito por DG)
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