Zonas rurais de Lamego perdem jardins de infância

Como resultado da decisão aprovada por unanimidade no Conselho Municipal de Educação do Município de Lamego de encerrar seis jardins de infância no próximo ano escolar, meia centena de alunos serão transferidos para os centros escolares.
Esta decisão está a ser contestada pelas populações, encarregados de educação e pelos Presidentes de Junta ou União de Freguesias de: Avões (Macário Cardoso Rebelo), Cepões, Meijinhos e Melcões (António Manuel dos Santos Rodrigues), Parada do Bispo e Valdigem (António Margarido Nunes Xavier) e Sande ( Maria do Sameiro Morais Rodrigues Gregório).
Em carta dirigida ao Presidente da Câmara de Lamego, Dr. ngelo Moura, e enviada com o conhecimento da Direção-Geral de Estabelecimento Escolares as Freguesias denunciam as graves repercussões que esta decisão trará a estas crianças, com as deslocações a que estarão sujeitas e o impacto nas rotinas quotidianas que a integração no Centro Escolar acarreta. Outro aspecto mencionado é o desinvestimento e desertificação que mais uma vez irá afetar estas zonas já de si tão fustigadas. O coletivo dos Presidentes de Junta e União de Freguesias referem ainda os investimentos efetuados nestas escolas que as dotaram de ótimas condições e que serão assim desperdiçados e ainda os funcionários que com esta decisão irão perder os seus postos de trabalho.
Também o Núcleo Concelhio de Lamego do Bloco de Esquerda se posicionou contra o encerramentos dos jardins de infância, tomando a iniciativa 15 de Abril de fazer um pedido de reunião ao Município de Lamego, que até ao momento não teve resposta. A intenção desta reunião será garantir que os alunos não sairão prejudicados deste processo, seja a nível de transportes ou de integração dos mesmos nas novas escolas e ainda, entender se este processo danoso para todos os intervenientes poderá ainda ser travado.

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