Uma família com quatro crianças habita um apartamento no Bairro de Paradinha com sérios problemas de humidade. Apesar de algumas reparações terem sido tentadas o problema persiste e tem-se intensificado com o tempo.
A família é composta por um casal, três filhos, tendo o mais velho 15 anos, e uma filha com apenas 4 anos. As duas crianças do meio sofrem de distrofia muscular tendo de se deslocar em cadeira de rodas.
A família mudou-se para a habitação social de tipologia T3 em 2015 de forma provisória. Apesar do título provisório da mudança, em 2020 continuam no mesmo local, com a casa cada vez menos habitável devido a problemas de humidade.
A humidade faz com que a casa de banho seja negra, mesmo após uma intervenção há apenas alguns meses. Mas o problema não se esgota aí, há madeira de portas a apodrecer, paredes por onde escorre água quando chove, estuque a cair, colchões a ficarem inutilizáveis, havendo mesmo um dos quartos onde já ninguém consegue dormir.
Ao longo destes anos, são vários os relatórios médicos de acompanhamento das crianças com distrofia muscular a indicar que as mesmas necessitam de condições de habitabilidade para serem devidamente acompanhadas.
São também vários os pedidos de nova habitação feitos pela família à Habisolvis – Empresa Municipal de Habitação Social de Viseu, responsável pela gestão e manutenção da habitação social do município. Apesar dos pedidos, de a situação se arrastar há anos, conforme documentação detida pela família, e de ter tendência a agravar-se, ainda não há solução à vista.
A denúncia parte da Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda de Viseu que foi contactada pela família em questão.
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