Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, numa viagem entre a Guarda e Mangualde, na Linha da Beira Alta, com o objetivo de alertar para o investimento na ferrovia, também comentou os atrasos das obras na Linha da Beira Baixa.
Na passada quinta-feira, dia 27 de agosto, Catarina Martins realizou uma viagem de comboio entre a Guarda e Mangualde, na Linha da Beira Alta, para alertar da necessidade de investimento na ferrovia. Um dos temas abordados foi o atraso nas obras da Linha da Beira Baixa, no troço Guarda-Covilhã, que se mantém encerrado desde 2009.
A coordenadora do Bloco, em resposta a um jornalista sobre os atrasos na obras da Linha da Beira Baixa, disse que “nós temos feito esse trabalho, temos pedido explicações ao governo sobre o avanço na ferrovia e como digo, se escolhemos cá vir não foi por acaso” e acrescenta que “é porque tememos que nos investimentos previstos continue o interior a ficar para trás”.
“Os investimentos da ferrovia não podem continuar adiados. Nós precisamos de um desenvolvimento de todo o território para sair da crise”, referiu Catarina Martins.
Em junho de 2019, o Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia da República, algumas questões dirigidas ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, por causa das obras da Linha da Beira Baixa. Os deputados bloquistas recordavam que “no âmbito do plano do Governo para a modernização das principais linhas ferroviárias do País, o Ferrovia 2020, decorrem, desde final de 2017, obras na Linha da Beira Baixa, para a reabertura do troço entre Covilhã e a Guarda, encerrado há mais de 10 anos, e cuja abertura estava prevista para outubro de 2018”.