O protocolo para deliberar as regras de funcionamento do museu na Casa do Passal, em Cabanas de Viriato, foi assinado hoje entre a Fundação Aristides de Sousa Mendes, Município de Carregal do Sal e a tutela, através da Direção Regional da Cultura do Centro.
Segundo notícia do JN, o compromisso assumido pelas três entidades e o investimento de 300 mil euros, pelo Ministério da Cultura, prevê a concretização de um modelo de gestão para o futuro museu naquela que foi a residência de Aristides de Sousa Mendes, entre 1885 e 1954.
Depois de vários avanços e recuos desde 2017, o projeto de requalificação e musealização da Casa do Passal recebe assim um novo impulso. O imóvel onde viveu o cônsul que salvou a vida de milhares de pessoas ao conceder-lhes vistos de entrada em Portugal durante a II Guerra Mundial, foi classificado em 2011 como Monumento Nacional.
A musealização do edifício é um dos eixos estruturais do projeto “Nunca Esquecer – Programa Nacional em Torno da Memória do Holocausto”, que decorre de uma resolução do Concelho de Ministros de 20 de junho passado.
O protocolo agora assinado estabelece os princípios de parceria entre os signatários para definição do modelo de gestão, que deverá ser conhecido em junho de 2021. Neste seguimento, será constituída uma comissão de acompanhamento, composta por um representante de cada um dos signatários.
Na cerimónia decorrida hoje de assinatura do protocolo, o presidente da Câmara de Carregal do Sal, Rogério Abrantes, exigiu do Governo celeridade na requalificação e musealização da Casa do Passal, segundo o Jornal do Centro.
“A candidatura relativa à requalificação e musealização da Casa do Passal foi inserida em plataforma em março e junho de 2020 e, de lá até então, tem-se encontrada parada e avizinham-se novos obstáculos que teimaremos em querer ultrapassar e, na gestão dos quais, solicitaremos uma filosofia: celeridade”, disse Rogério Abrantes.
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