Sapadores Florestais: sindicato alerta para a necessidade de uma maior fiscalização e de aumentos salariais para que a profissão não se extinga

Sapadores Florestais
Foto por Associação Cooperação entre os Baldios SF 21-211
Aumentaram os apoios atribuídos aos Sapadores Florestais, mas o Sindicato Nacional da Proteção Civil reafirma que é necessária mais fiscalização por parte do ICNF à aquisição de equipamentos de proteção individual e aos planos de atividades, garantindo a segurança dos sapadores florestais, bem como aumentos salariais ajustados às funções e riscos a que estes profissionais estão sujeitos.

Foi publicado o despacho que define o montante do apoio anual ao funcionamento das equipas de sapadores florestais, no qual está previsto o aumento dos apoios atribuídos às entidades titulares de equipas e brigadas de sapadores florestais. O SNPC (Sindicato Nacional da Proteção Civil), em nota de imprensa, enaltece este aumento, mas alerta para a necessidade de aumentar a fiscalização.

O SNPC reafirma ainda ser “de extrema importância dotar os Sapadores Florestais com uma Carreira  e o Estatuto Profissional, que traga aumentos salariais ajustados às suas  funções e ao risco que diariamente estão sujeitos. Ou corre-se o risco de  num futuro próximo de se extinguir esta profissão por falta de operacionais que se sujeitem a auferir um salário mínimo e sujeitos às mais adversas condições meteorológicas e a terrenos inacessíveis.”

Além destas reivindicações, o sindicato também já manifestou ao ICNF que é necessária a intensificação da formação  profissional, “como meio de garantir a segurança de todos e dotar de mais conhecimentos homens e mulheres que diariamente, seja de inverno ou de verão executam um papel importantíssimo na defesa da nossa floresta.” 

Lembram ainda a preocupação, já transmitida ao ICNF e ao Ministério da Administração Interna, com a lotação máxima das viaturas de sapadores florestais em contexto pandémico, cuja capacidade é de 5 elementos, não prevendo a lei a obrigatoriedade de redução do número de elementos. Situação “lamentável e que já levou a algumas  equipas a terem que cessar a sua atividade normal”. Neste sentido, o SNPC defende a “rotatividade das equipas e a utilização destes elementos em ações de apoio à retaguarda no combate à pandemia”.

 

 

Sindicato defende que deve haver rotatividade nas equipas de sapadores florestais para evitar contágio

Sapadores Florestais de Vinhais com salários e subsídios em atraso

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