Não assim com os moradores do Bairro do Património. Aí, Vítor Pereira deu uma lição de como, pese o seu “Socialismo Democrático e em Liberdade”, se é forte com os mais fracos. De facto, com os moradores daquele bairro, o senhor Vítor Pereira agigantou-se! Cresceu! Agigantou-se com os moradores e não disse nada daquilo que era essencial ser dito aos membros da Assembleia Municipal, como era seu dever. Mas, acerca destes, não sabemos ainda se representam os munícipes…ou se representam o Partido Socialista, embora as dúvidas aqui também não sejam muitas, saliente-se em nome da verdade.
Voltando ao bairro do Património, dizer que o senhor Vítor Pereira nem se dignou, como era seu dever como presidente da entidade agora senhoria das casas, falar com os moradores, muito menos deslocar-se ao próprio bairro para ouvir e informar as pessoas. O senhor Vítor Pereira só sai dos Paços do Concelho para convencer os cidadãos a darem-lhe o seu voto. Mas já sabemos que a Câmara tem o propósito de avançar com as rendas – vamos ver os respectivos montantes – mas, como também já se sabe, nem pensar em fazer obras nas casas… Isto também é certo e não faltam na Câmara os zelosos cobradores de rendas, que rondam as concessões de cafés e de bares e rendas quando os respectivos concessionários se atrasam um poucochinho no respectivo pagamento… Com efeito, não é possível evitar o contraste entre a generosidade das entidades empresariais e privadas que doaram os terrenos e mandaram edificar e deram para uso de habitação sem cobrança de rendas e uma Câmara dita socialista que, gulosa de rendas, de impostos e de taxas, não hesita em impor rendas a quem nunca as pagou por declarada generosidade de beneméritos! Seria caso para perguntar, com espanto: afinal, quem é socialista? Sinais dos tempos! Quem sabe se ainda não iremos ver esta Câmara a cobrar rendas aos familiares de defuntos sepultados nas campas rasas do cemitério municipal! Para cumprir os imperativos financeiros do PAEL!
Talvez esteja na altura de os covilhanenses começarem a pensar em substituir este presidente nas próximas eleições.
É necessário e urgente virar isto do avesso: o interior e o país!
Nasce em Santa Maria da Feira em de Abril de 1940. Cumprido o Ensino Secundário Liceal, frequenta o Curso de Filosofia na Faculdade de Letras da Univ. do Porto. Depois de passar pela guerra colonial, regressa a Portugal já depois do 25 de Abril, ingressa no Ensino Oficial até à passagem à aposentação em Junho de 2007.
Radicado numa cidade do interior, a Covilhã, aqui empreendeu a investigação sobre a História do seu operariado dos Lanifícios, assim surgindo já dois livros : História do Movimento Operário da Covilhã ( I e II volumes) e ainda A Covilhã na 1.ª Grande Guerra ( 1914-1918 ) em coautoria.
Actualmente, desenvolve a sua actividade, além da investigação, pelo movimento associativo, voluntariado e colaborador na imprensa local.
Este autor escreve segundo o antigo acordo ortográfico.