Catarina Martins esteve esta manhã num plenário de Trabalhadores da Conservação da Natureza e das Florestas

No plenário promovido pelo Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC), nos Viveiros de Vale de Cavalos (Côta, Viseu), a coordenadora do Bloco de Esquerda deixou “o compromisso” de “promover a audição dos Sapadores Florestais e dos Vigilantes da Natureza no Parlamento com vista à criação de uma carreira”.

No Plenário, que também contou com a presença do deputado do Bloco Ricardo Vicente, os profissionais reclamaram reconhecimento e valorização do seu trabalho, denunciando vários atropelos à lei laboral, falta de equipamentos e falta de fiscalização.

Catarina Martins destacou a importância destes profissionais, nomeadamente para a segurança do território, que contrasta com as condições laborais a que estão sujeitos, sem carreira e sem reconhecimento.

“Os incêndios previnem-se sobretudo antes do verão, esse é um trabalho importantíssimo, e para esse trabalho importantíssimo contamos com cerca de 2500 Sapadores Florestais em todo o país, que não têm carreira, que ganham o salário mínimo nacional, que vêm os seus direitos laborais atropelados todos os dias e que não se vêem reconhecidos pelo país”, disse.

O Bloco de Esquerda tem trabalho sobre o investimento na Floresta, no sentido de a tornar mais adaptada e resistente, mas esses trabalho precisa destes profissionais, lembrou Catarina Martins, que precisam de formação, condições de trabalho, salariais e de carreira dignas.

Nesse sentido, avançou com “o compromisso” de “promover a audição dos Sapadores Florestais e dos Vigilantes da Natureza no parlamento com vista à criação de uma carreira”, até porque “precisamos de mais gente a trabalhar em todo o território, e não menos, e para isso é preciso criar as condições”.

Alexandre Carvalho, dirigente nacional do SNPC e Sapador Florestal, descreveu o plenário como um “grito de revolta de Sapadores Florestais, do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza”.

O dirigente sindical defendeu que “precisamos urgentemente que o país, o Governo e as organizações político-partidárias olhem para estes homens e para estas mulheres e nos dotem de carreira, revisão de carreira, estatutos, salários e que acabem de uma vez por todas com os atropelos à lei laboral”.

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