No próximo dia 20 de Abril, vem connosco até ao Conservatório de Música de Seia. Vamos homenagear as mulheres operárias dos lanifícios da Serra da Estrela e assim celebrar Abril, o “nosso” Abril, um Abril serrano contado no feminino porque a liberdade também passou por aqui.
O evento inclui momentos distintos como a projecção da curta-metragem documental “TRAMA” de Luísa Neves Soares, uma conversa sobre “O lado feminino dos lanifícios – histórias de resiliência e de resistência”, moderada pela jornalista Sandra Rodrigues (@JornaldoCentro) e com a participação, entre outros, de antigas operárias e sindicalistas dos lanifícios e de novas empreendedoras do sector.
Haverá espaço ainda para um momento musical em que recordaremos e evocaremos as cantigas da “nossa fábrica”, pela voz do Grupo de Ex-operárias Vodratex: Geração em Ação, de São Martinho, a que se seguirá um Dão de honra que encerrará o evento.
Queremos desfiar o novelo de histórias que estas mulheres têm para nos contar e que fazem parte da nossa memória colectiva, património imaterial que integra a matriz identitária de toda a nossa região. Queremos urdir o fio condutor que nos levará por novos caminhos até ao futuro deste nobre ofício. Queremos cardar e desembaraçar as histórias de luta no feminino para valorizar as conquistas conseguidas nos direitos dos trabalhadores e das mulheres, e salientar o que ainda falta fazer.
Os direitos conquistados em Abril não podem ser dados por adquiridos. Tudo é reversível, assim o demonstram os tempos que vivemos. Por isso, hoje mais que nunca, cinquenta anos volvidos sobre a Revolução da Liberdade, gritemos ABRIL bem alto!
Por UMA ESTRELA VIVA!
O Movimento Estrela Viva é um grupo informal de cidadãos com ligações à Serra da Estrela e regiões limítrofes que surgiu após os incêndios de outubro de 2017, e que se afirma laico, apartidário e sem fins lucrativos. Tem a missão de proteger e valorizar o território através de ações de preservação da natureza e de desenvolvimento do meio rural (promoção de produtos endógenos, valorização das comunidades, preservação de valores e tradições), sustentadas em modelos colaborativos e de cooperação com parceiros locais, na capacitação dos cidadãos e segundo uma lógica de desenvolvimento sustentável.
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