A legislação relativa à ocupação potencial nas praias fluviais do Centro do país foi publicada ontem em Diário da República. São 85 locais, em 35 municípios e 6 distritos (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu).
O despacho assinado pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, foi publicado ontem em Diário da República e é relativo à ocupação potencial das praias na época balnear de 2021, segundo a Lusa.
São 85 praias fluviais e vão ter uma capacidade ocupacional de 30.630 pessoas. Estes espaços encontram-se distribuídos em 35 municípios e 6 distritos (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu).
78% ou 66 praias correspondem a pequenos espaços, cuja lotação varia entre as 20 pessoas (Foz de Égua e Piodão no concelho de Arganil ou a Carriça em Oliveira de Frades) e as 440 pessoas (Açude de Pinto em Oleiros).
Entre as 19 praias de maior dimensão encontramos Valhelhas, no concelho da Guarda, com uma lotação de 3500 pessoas, e Rebolim, em Coimbra, com uma lotação de 2 mil pessoas.
Das 85 praias fluviais, 32 não são qualificadas para banhos porque “não é assegurada a presença de nadadores-salvadores”.
Das 32 praias sem nadadores-salvadores, destacam-se: Vale do Rossim (Gouveia) com uma capacidade para 1300 pessoas, Cambas (Oleiros) para 1100, Sandomil e Vila Cova à Coelheira (Seia) para 700 e 640 respetivamente e a Senhora da Ribeira (Santa Comba Dão) para 630 utentes.
Este despacho tem como objetivo definir a capacidade potencial de ocupação das praias fluviais “para garantir a segurança dos utentes e a proteção da saúde pública, tendo em consideração a área útil das zonas destinadas ao uso balnear, e uma área de segurança mínima”.
