Assistimos a um fluxo contínuo de notícias que nos mostram as enormes dificuldades enfrentadas pela comunidade sempre que se fala em aumentar e/ou melhorar os variados apoios sociais aos (também e lamentavelmente) vários grupos de cidadãos com mais dificuldades, sejam todos aqueles que já antes da pandemia as tinham, quer aqueles que por força da crise sanitária também as passaram a ter, quer aqueles que as irão passar a ter por força da (mais que previsível) crise económica que se seguirá.
E os repetitivos argumentos apresentados pelos “opinadores” habitualmente promovidos pelos “donos” dos grandes meios de informação, continuam a ser debitados com regularidade.
Terei de referir sempre que, todos nós, temos o dever cívico de procurar perceber a falácia desses argumentos…, até porque são tão velhos… e com resultados tão sistematicamente contrários aos anunciados…, que não há muita margem para sermos enganados…!
Por outro lado, vamos assistindo também a um fluxo contínuo de notícias que nos mostram (até indirectamente…) a facilidade com que os recursos financeiros do país são “canalizados” pelo poder político, para a “salvação” do sector financeiro ou, dito de outro modo, para tapar os sucessivos e conhecidos “desastres” nesse sector e que já nos levaram milhares de milhões de euros!!!
Não estaremos todos lembrados das garantias, dadas pelos responsáveis políticos, de que não resultariam encargos para os contribuintes com as soluções encontradas para administrar os “restos” do BES???
A verdadeira e penosa novela em que se tornou a gestão do “Novo Banco”, com as vendas de activos aos amigos e a preço de saldo, bem como o facto de o “nosso dinheirinho” continuar a correr para aquele “buraco sem fundo” sem que se conheçam os resultados da famigerada auditoria, irá ficar novamente sem responsáveis???
Como é evidente, as conclusões ficam à consideração dos meus concidadãos…!!!, bem como do poder judicial…
Este texto está escrito de acordo com a anterior ortografia, espero eu…
José Carlos Costa de Vasconcelos de 61 anos, licenciado em Direito é funcionário público e reside no concelho de Cinfães do qual é natural. É sócio/fundador da Associação de Cultura e Desporto de Cinfães e vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães. Aderiu ao Bloco de Esquerda em 2004, sem qualquer filiação partidária anterior mas com participação politica activa entre 1974 e 1979 e nas Eleições Presidenciais de 1986.