Um grupo de jovens une-se na Covilhã com o propósito de desenvolver aquela que será a primeira marcha pelos direitos da comunidade LGBTQIAP+ da cidade neve.
A ação que está marcada para o dia 4 de junho surge da “necessidade de dar lugar de fala à comunidade”, no espaço público por acreditarem que este é “o melhor lugar para reivindicar a representatividade de todes e assim estar cada vez mais perto de uma sociedade igualitária”.
Em comunicado a organização do grupo Covilhã a Marchar afirma que é “no interior, que as mentalidades são muitas vezes mais retrógradas e as consequências são notórias” por isso saem à rua reivindicando os direitos da comunidade LGBTQIAP+.
Pela luta de todas as cores dia 4 de junho a Covilhã marcha por um interior mais inclusivo, livre de homofobia, por espaços seguros onde todas, todos e todes sintam que possam ter a liberdade de ser, de existir e de crescer sem preconceitos.
Marta Raquel Almeida tem 21 e é uma jovem natural da Guarda.
Tem diploma em Comunicação e Relações Públicas e está neste momento no 1.º ano de licenciatura em Estudos Portugueses e Espanhóis na Universidade da Beira Interior.
Militante do Bloco de Esquerda, integrou a lista candidata à junta de freguesia da Guarda nas autárquicas de 2021, e a candidatura às legislativas de 2022 pelo círculo eleitoral da Guarda.
Integra também o Coletivo Metamorfose (na Covilhã).