Saudade – Sentimento de mágoa causada, neste caso, pela ausência de comboios na Linha da Beira Baixa Covilhã/Guarda.Nunca esta palavra foi tantas vezes utilizada como foi no dia da passagem do comboio de mercadorias da TAKARGO, apesar de ser uma circulação em contexto formativo, todas as pessoas se posicionaram ao longo do troço entre a Covilhã e a Guarda para o ver passar.
Durante mais de uma década em que não se viram comboios a circular entre as cidades da Covilhã e da Guarda, a passagem do comboio da TAKARGO
foi apenas o início de uma nova era, não se tratou apenas de assistir à passagem de um simples comboio, tratou-se sim do tão desejado regresso deste meio de transporte que irá ligar estas duas cidades.
No dia 2 de Maio com a abertura do troço Covilhã/Guarda, a emoção aumentou de forma significativa, nas pessoas que como eu fizeram questão de
estar presentes na viagem inaugural. Depois de mais de uma década de ausência da passagem do comboio, naturalmente, o regresso foi emotivo,
afinal, o comboio foi no passado o meio de transporte mais utilizado pelas habitantes das várias localidades atravessadas pela linha férrea.
Para finalizar, não quero terminar esta mensagem sem deixar um agradecimento especial ao administrador da Página Linha da Beira Baixa e outras pessoas, (as quais não identifico, pois não solicitei autorização para o fazer), o trabalho realizado, é de louvar e agradecer uma vez que através de imagens e vídeos foi possível acompanhar os desenvolvimentos do troço Covilhã/Guarda, foram estas pessoas os olhos de toda a comunidade, a todos Vocês sem exceção os meus mais sinceros agradecimentos.
Jose Carlos Pais, nasci em Novembro de 1974 sou residente em Verdelhos no extremo norte do concelho da Covilhã. Formação profissional em instalações eléctricas em edifícios. Na actualidade estou em casa a exercer funções de cuidador informal uma vez que tenho dois irmãos completamente dependentes. Tenho um filho com 14 anos também ele com necessidade de ser acompanhado. Sou uma pessoa muito simples, amigo e quando posso ajudo que de mim precisa