Dicas Sustentáveis – O efeito GreenWashing (publicidade verde): parte 1

Já ouviu falar do Greenwashing?
Greenwashing é uma estratégia de Marketing onde se promovem políticas empresariais ou se comercializam produtos que comunicam serem mais verdes, sustentáveis, biodegradáveis, amigos do ambiente, naturais, mas que na verdade não o são. É uma estratégia que passa por apelar à “emoção” do consumidor, que ao ver rótulos mais verdes, ou frases como “produto amigo do ambiente”, “protege a natureza”, “100% natural” ou “não poluente”, fica com uma falsa sensação de, ao adquirir esses produtos, estar a contribuir de forma positiva para o nosso ambiente. E isto acontece pois não existe uma regulamentação que controle os termos que podem ser usados para vender esta falsa imagem “amiga do ambiente”.
O que fazer então? Primeiro, não se deixe enganar pelas palavras e pelos rótulos. Verifique sempre os ingredientes utilizados.
Deixamos como sugestão, e para quem tenha curiosidade, este site: https://www.biodizionario.it/. Basta colocar o nome do ingrediente que quer verificar e rapidamente, através de um sistema de cores, pode confirmar o quão perigosa é essa substância. Isto funciona tanto para a área da cosmética quanto alimentar.
Em relação ao greenwashing ambiental, é necessário pesquisar mais em detalhe as políticas ambientais das empresas, pois é muito comum verem-se afirmações como: “Um automóvel para quem aprecia a natureza.” “A escolha natural para quem quer aliar o prazer de conduzir ao respeito pelo ambiente.”, entre outras dos mais variados setores da indústria. Estas afirmações não atestam o real esforço das empresas em terem politicas ambientais sustentáveis e induzem facilmente em erro o consumidor.
Para não ser vítima de Greenwashing, leia sempre os rótulos e procure informar-se das reais intenções dos vendedores!

Publicado por Movimento Estrela Viva a 14 de outubro de 2020.

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O Movimento Estrela Viva é um grupo informal de cidadãos com ligações à Serra da Estrela e regiões limítrofes que surgiu após os incêndios de outubro de 2017, e que se afirma laico, apartidário e sem fins lucrativos. Tem a missão de proteger e valorizar o território através de ações de preservação da natureza e de desenvolvimento do meio rural (promoção de produtos endógenos, valorização das comunidades, preservação de valores e tradições), sustentadas em modelos colaborativos e de cooperação com parceiros locais, na capacitação dos cidadãos e segundo uma lógica de desenvolvimento sustentável.
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