João Paulo Almeida

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Nasci, cresci e vivo nos planaltos de Vila Maior, São Pedro do Sul, distrito de Viseu com vista privilegiada para diversas cordilheiras montanhosas. Comecei a escrever poesia em 2005 como forma de escapar à realidade pesada da minha timidez. A natureza, o primeiro fogo da paixão e a necessidade de exprimir injustiças sociais despertaram a minha mão esquerda a escrever como se a minha existência dependesse de tal ação. Enquanto adulto, comecei por trabalhar muito cedo, fui pai muito novo e de todo um tumulto social renasce uma paixão: pensar sobre o que me rodeia, mas em vez de definhar decidi filosofar e nunca mais parei até hoje. Nasceram dois livros de poesia, “Mente (des)Concertante” por parte da editora Poesia Fã Clube e “O Fluxo da Vida” editado na plataforma Amazon. Só mais tarde, licenciei-me em Engenharia Informática pelo Politécnico de Viseu em 2017. Atualmente entre programar computadores e linguagem humana para conseguir alcançar uma transformação social pela filosofia, sou pai, marido, filho e agricultor como forma de alimentar corpo e alma. Estou pela primeira vez a romper a minha timidez e a expor-me nos meios de comunicação social e em comunidades literárias.
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Invertem-se os tempos, extinguem-se as vontades – Parte IV

"Claro está, um povo como o cristão europeu medieval que conseguia manter uma postura firme de frieza e crueldade com o seu povo servente, mas todos os domingos escutava a palavra de Cristo sobre todos sermos irmãos e que só os pobres entravam no reino de Deus, simboliza uma contradição entre a devoção religiosa e a real prática moral. Um povo tão contraditório nunca poderia aceitar estrangeiros como os judeus, ou os negros ou os índios, são todos inferiores perante os magníficos povos europeus descendentes de bárbaros, como diriam os romanos. O canibalismo moral, que tanto os conservadores como os liberais praticam, destrói a imagem da virtude ética que eles próprios ambicionam (como desejar uma sociedade virtuosa em nome de Deus, diabolizando em simultâneo o SNS, um exemplo de canibalismo moral)."
By Lewis Hine - U.S. National Archives and Records Administration, Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=16898321
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Invertem-se os tempos, extinguem-se as vontades – Parte III

"ética meritocrática: se o merecedor não é responsável por aquilo que está fora do seu âmbito, se não é obrigado a edificar um colectivo mais igualitário, qual é o seu verdadeiro mérito se todas as suas ações dependem do agricultor que o alimenta até ao técnico que se arrisca por manter as linhas elétricas? Que merecedor sem responsabilidade é aquele que é rico devido a um monte empilhado de mãos cortadas de crianças inglesas? Que oficial militar condecorado não tem responsabilidade pelo bem-estar da sociedade que fabrica jovens para o seu comando? Que herói de guerra o é, alimentado através de ração de combate anteriormente produzida por um camponês que nunca recebeu mérito por permitir ao general, ao doutorado e ao político estarem livres do trabalho árduo do campo? Ninguém deverá aguardar eticamente pelo despertar da consciência no seio de humanos que descartam uma máscara de proteção individual e recusam o cinto de segurança no automóvel: se nem a sua própria conservação os motiva a agir corretamente, o que os irá motivar a proteger os outros?"
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Invertem-se os tempos, extinguem-se as vontades – Parte II

"Materializar uma sociedade começa na normalização cultural - não é possível definir conceito de sociedade agrupando múltiplas tribos distintas culturalmente, aliás, a violência do confronto entre culturas diferentes denomina-se por “choque cultural”, o embate cornifico metafórico para a diferença... Entre o ser necessário escravizar ou o ser necessário criar uma bomba nuclear para envergonhar um Japão resistente à redenção, ou, sem tal intenção, essa bomba permitir entender a origem da lua e gerar mais energia elétrica para uma civilização em revolução energética, desdobram-se as raízes do Utilitarismo."
Ampulheta
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Tempo

O criador da matéria a eterna definição de estados Vivo na sua metamorfose desvaneço num dos seus momentos…
nao-ha-planeta-b-clima-greve
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O Humano e o Ambiente

Existem vários pontos de vista para o desenho onde se materializa o Humano e o seu ambiente. Os que suspiram em ambiente urbano, inspiram poluentes e expiram esperanças perdidas por sucessos materiais – quem procurar a forma de atuação de um rico, descobrirá que ele investe os seus rendimentos em vez de consumir
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