Temos esperado pacientemente e com muita expectativa pelo “regresso” em pleno da Mata do Fontelo.
Depois de mais de quase 2 anos de limpezas e algumas intervenções (e ainda com muito por fazer) finalmente é possível percorrer a Mata utilizando todos os caminhos existentes mas, fiquei estupefacta quando percebi que tinha desaparecido o Circuito de Manutenção (com 1800 metros e 18 estações).
Este percurso com muitos anos (ano de inauguração: 1979 e requalificado em 6 de Dezembro de 2001) fazia parte do quotidiano de muitos/as viseenses que mantinham a sua condição física seguindo as instruções no decorrer do mesmo.
Já apresentava alguma degradação e aguardava por melhores dias…pensava eu!
Afinal, pelo que tenho lido nas redes sociais o Circuito de Manutenção foi mesmo extinto.
Pergunto:
Não é para cumprir o que consta na proposta de alteração da área de Reabilitação Urbana de Viseu, Viseu Novo SRU; Abril de 2019, na página 23, onde consta que um dos projectos a ser executados é a instalação de um novo Circuito de Manutenção na mata?
Qual o motivo?
Falta de verba?
E os/as viseenses?
Na Assembleia de Freguesia de Viseu coloquei por diversas vezes, enquanto representante do BE, questões relacionadas com a recuperação da Mata do Fontelo e nunca, em nenhum momento, se colocou a hipótese do desaparecimento do Circuito de Manutenção.
Na democracia não pode valer tudo, as pessoas e o seu bem estar devem estar em primeiro lugar.
Aguardamos respostas…
E, para terminar esta crónica faço um apelo para que no sábado, dia 1 de agosto, pelas 18h, se desloquem ao Rossio para participar na vigilia “Há Racismo e Continua a Matar!” promovida pela Plataforma Já Marchavas.
Este movimento de cidadãos/ãs e de colectivos caracteriza-se pela defesa de direitos humanos e era impossível ficar indiferente ao que aconteceu no dia 25 de Julho: o assassinato premeditado de Bruno Candé Marques, em plena luz do dia, com 4 tiros à queima roupa na principal rua de Moscavide.
Contra a Violência Racista e Xenófoba!
Nascida em Viseu em 1967, é sobejamente conhecida na cidade que a viu crescer, pela dedicação e alegria com que se empenha na sua intensa actividade profissional, cívica, desportiva, associativa, sindical, cultural e política. Professora de Educação Física e Mestre em Atividade Física e Desporto. De 2008 a 2013 foi presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viseu. Actualmente é dirigente sindical (SPRC Viseu, FENPROF), foi membro da Direcção da FRAP (Federação Regional de Associações de Pais) de Viseu, Membro da Associação de Professores de Educação Física - APEF VISEU. Membro da Comissão Concelhia de Viseu e da Comissão Distrital de Viseu do BE. Esta autora escreve segundo o antigo acordo ortográfico.