Não estamos a tratar de correntes opinativas nas redes sociais, muito menos de conspirações covidescas. Como já sabemos o interior de Portugal ao avesso não tem acesso às operadoras de telecomunicações vigentes no território. Além de que quem está numa idade avançada não tem acesso, definitivamente, a essas alienações publicadas nessas redes, ditas sociais!
Discorrerei a minha opinião sem ficções apenas baseada em duas evidências, as científicas e literárias.
Relativamente às primeiras fujo dos números, apenas relembro à(ao) leitora(or) que as pessoas morrem em Portugal devido à pneumonia e à tuberculose, sim ainda se morre desta pandemia que dizimou muitas vidas no século XIX, depois temos os milhares de enfermos cardiovasculares, diabéticos e hipertensos. Acrescento ainda os que sofrem, agora agudizadas, de doenças neurológicas e de saúde mental em geral.
Quanto ao argumento literário recorro ao nosso Prémio Nobel da Literatura, José Saramago. Escreve ele no “Último Caderno de Lanzarote” em 1997, no século passado, portanto.
“O que está em preparação no Planeta Azul é um momento para ricos (a riqueza como uma nova forma do Arianismo), um mundo que não podendo, obviamente, dispensar a existência de Pobres, só admitirá conservar (manter) os que forem estritamente necessários ao sistema.”
Só acrescento, ao capitalismo selvagem.
Paulo Fernandes nasceu em Abraveses, Concelho de Viseu em 1969, Bacharel no Curso de Professores do Ensino Primário, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, concluindo a Licenciatura para o 1.º Ciclo do Ensino Básico no polo de Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu. Especializou a sua formação para Educação e Desenvolvimento em Meio Rural no Instituto de Comunidades Educativas em Setúbal.
Desenvolveu a sua atividade profissional em vários locais, incluindo São Pedro do Sul, Campia (Vouzela) e Santa Cruz da Trapa (São Pedro do Sul).
Vive nas montanhas mágicas do concelho de São Pedro do Sul, na aldeia do Candal.