O XIII Governo Regional dos Açores chefiado por José Manuel Bolieiro, do PSD, tomou posse e logo anunciou que deixará de ter uma Secretaria para a Solidariedade Social e passará a ter uma específica para as Finanças e outra para o Emprego. Ora, esta medida encerra nela própria uma linha de ação meramente financeira descorando as pessoas mais vulneráveis.
Depois, na tomada de posse enfatizou a chantagem preconizada por António Costa relativa à não aprovação na Assembleia da República do Orçamento do Estado(OE) para 2021 afirmando que não precisamos de crise política em cima da crise pandémica. E porque não? Provavelmente para manter o poder pelo poder e ter medo de discutir, parlamentar várias alterações ao documento apresentado pelo Governo da República. Assim, não consigo vislumbrar aqui a Democracia! E mais, quando confrontado com as críticas ao acordo com o Chega para formar um governo de direita nos Açores desculpa-se com a Geringonça dos partidos de esquerda em 2015 esquecendo-se do essencial, de que o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e os Verdes não são partidos assumidamente e descaradamente xenófobos, racistas e populistas, como é o Chega. Este senhor desconhece que os partidos da esquerda pura lutaram, lutam e lutarão contra as ideologias de partidos como o Chega.
Sendo assim, refuto a atuação destes partidários, não políticos, que resumem a política ao mero quero, posso e mando, uns pequenos ditadores que iniciaram a carreira partidária na Juventude Social Democrata, com certeza.
Portanto, afirmo aqui que para o bem-estar de todos os portugueses e não só dos patrões riquinhos o OE para 2021 deveria ser chumbado no Palácio de S. Bento. Ergam-se os protetores e defensores dos desfavorecidos contra os ricos instituídos na sociedade portuguesa. E sabe porquê cara(o) leitora(or)? Somente por isto: “O grande capital está vivo em Portugal e quem não o combate é quem dele faz parte, faz sim senhor!”
Paulo Fernandes nasceu em Abraveses, Concelho de Viseu em 1969, Bacharel no Curso de Professores do Ensino Primário, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, concluindo a Licenciatura para o 1.º Ciclo do Ensino Básico no polo de Lamego da Escola Superior de Educação de Viseu. Especializou a sua formação para Educação e Desenvolvimento em Meio Rural no Instituto de Comunidades Educativas em Setúbal.
Desenvolveu a sua atividade profissional em vários locais, incluindo São Pedro do Sul, Campia (Vouzela) e Santa Cruz da Trapa (São Pedro do Sul).
Vive nas montanhas mágicas do concelho de São Pedro do Sul, na aldeia do Candal.