‘’E se as mulheres pararem?’’ é o mote de uma iniciativa da Plataforma Já Marchavas integrada no movimento da Greve Feminista Internacional, promovida em Portugal pela Rede 8 de Março. Portugal aderiu em 2019 com expressão em diversos pontos do país, sendo Viseu um deles. Em 2020 voltamos a questionar o que acontecerá se as mulheres pararem, promovendo uma reflexão sobre a distinção entre trabalho e emprego, sobre o trabalho invisibilizado das mulheres em contexto familiar, nos cuidados e no trabalho doméstico.
Esta iniciativa terá lugar no Jardim Tomás Ribeiro (junto ao Rossio), pelas 16 horas, constando de uma concentração, um lanche partilhado e momentos culturais.
Pretende-se, além do convívio, a partilha de experiências e reflexões sobre formas de combater a desigualdade de género que ainda subsiste, bem como recordar a importância de todas as tarefas e papéis sociais desempenhados pelas mulheres, cujo labor e contributo social é tantas vezes menorizado – ou mesmo totalmente ignorado – por sectores ainda significativos da nossa sociedade.A organização é aberta a contribuições de todas as pessoas e coletivos. Desafia à participação na construção da iniciativa com reuniões públicas e abertas e à apresentação de performances no próprio dia (música, dança, teatro, etc.).

A Plataforma Já Marchavas é um movimento de cidadãs/ãos e de colectivos unidos na defesa de direitos Humanos, Ambientais e Animais.
O projecto Já Marchavas nasceu em maio de 2018 em Viseu reunindo sinergias diversas. Ainda em 2018 o projecto Já Marchavas levou mais de mil pessoas a participar na 1a Marcha pelos Diretos LGBTI+ em Viseu, denominada por alguns como a Marcha do Amor. A Plataforma Já Marchavas surgiu no ambiente pós-marcha concretizando a cooperação do projecto inicial e dando-lhe continuidade para outras causas comuns. Em Dezembro a Plataforma passou a integrar a Rede 8 de Março.