“Orgulho é Poesia” assinala mês do orgulho com poetas viseenses

A Plataforma Já Marchavas assinala o mês do Orgulho LGBTQIA+, com a iniciativa “Orgulho é Poesia”, que evoca a vida e obra de Judith Teixeira e de Luís Miguel Nava.

“Orgulho é Poesia” é o mote que pretende assinalar e celebrar o mês do Orgulho LGBTQIA+, que há 54 anos (a 28 de junho de 1969) deu origem às revoltas de Stonewall, e que viria a dar origem ao movimento moderno das lutas pelos direitos LGBTQIA+, nos EUA.

Plataforma Já Marchavas assinala o mês com um conjunto de iniciativas que visam celebrar e visibilizar a vida e obra de dois poetas de Viseu, Judith Teixeira (1880-1959) e Luís Miguel Nava (1957-1995), no próximo dia 01 de julho, no espaço cultural EMDIREITA.

Pelas 16h abrimos com a exposição LGBTQIA+: Recorda.Conta.Celebra (do projecto Remember do Centro de Estudos Sociais, da Universidade de Coimbra) e com uma pequena feira de angariação de fundos para a Plataforma. Pelas 17h arranca a conversa “Orgulho é Poesia” com a participação de Fernando Pinto do Amaral e Martim de Gouveia e Sousa, para falarem sobre a vida e obra de Luís Miguel Nava e de Judith Teixeira, respectivamente. A partir das 22h dá-se início à festa do Orgulho com Djset de EmanuelSantoz.

Este dia pretende ser um momento de convívio, de evocação da memória histórica e cultural e de celebração.

A entrada é livre e o espírito insubmisso.

Programa 1 de julho, no EmDireita:
16h – Exposição LGBTQIA+: Recorda.Conta.Celebra (do Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra)
Feira Fund Raise da Plataforma

17h – Conversa “Orgulho é Poesia”

22h – Djset com EmanuelSantoz


Bio Fernando Pinto do Amaral

Fernando Pinto do Amaral nasceu em Lisboa em 1960. Frequentou a Faculdade de Medicina, mas abandonou o curso, vindo a licenciar-se em Línguas e Literaturas Modernas, concluindo o Mestrado e o Doutoramento em Literatura Portuguesa. É Professor do Departamento de Literaturas Românicas da Faculdade de Letras de Lisboa. Publicou, desde 1990, cinco livros de poesia, dois volumes de ensaio e traduziu poemas de Baudelaire, Verlaine, Jorge Luis Borges e Gabriela Mistral.

Bio Martim de Gouveia e Sousa

Martim de Gouveia e Sousa é licenciado em Humanidades pela Universidade Católica e mestre em Estudos Portugueses pela Universidade de Aveiro, com a dissertação Judith Teixeira: originalidade poética e descaso literário na década de vinte.

À guisa de auto-retrato, afirma-se: Martim de Gouveia e Sousa. Mas mais Martim. Escrevinhador antes de ser professor; escrevinhador sendo-o; bebedor de livros; dependente de poetas. Escrevinhando, ensaia, ficciona, poetiza. Seguidor fiel da máxima virgiliana de ninguém poder aprender mais do que aquilo que sabe. Entrado na esfera bloguista por simpatia e analogia, por aí tratando de assuntos sobre poesia, monarquismo, literatura geral (com tendência para finessecularismo oitocentista, modernismo e pós), safismo, presencismo… Mentor e atualizador dos blogues Ave-Azul, Europa, Monarquia, Presença e Caligrafias, todos parados, mas uns mais que outros. Presente e ausente no Facebook, sob o nome Martim Sousa, aí dinamizando a página Ave-Azul. Mais impublicado que publicado. É mesmo possível que quaisquer aposições num motor de buscas não forneçam resultados, eis o resultado de uma vida de dez lustros. Nascido no Porto, vivido em Viseu. Mais benfiquista que o resto.

Bio EmanuelSantoz

“Além de filosofo, és DJ de reggaeton?”
Desde 2018, começou também a partilhar a sua playlist em pistas de dança de Coimbra e no Porto e Viseu e Barcelona.
Ao lado de Sara Brown, faz parte da dupla de Djs Muse Of The Future.
Nos seus DJsets:
-Reconhecem-se influências de música de países latinos, eletrónica, pop, afrobeat, dancehall e reggaeton.
-Baralha-se a ideia de “alternativo” e “mainstream” e dança-se sem pensar como se faz mas também se tem a liberdade para estar parado (se conseguirem).
– Existe uma especial afinidade por autotune.

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A Plataforma Já Marchavas é um movimento de cidadãs/ãos e de colectivos unidos na defesa de direitos Humanos, Ambientais e Animais.
O projecto Já Marchavas nasceu em maio de 2018 em Viseu reunindo sinergias diversas. Ainda em 2018 o projecto Já Marchavas levou mais de mil pessoas a participar na 1a Marcha pelos Diretos LGBTI+ em Viseu, denominada por alguns como a Marcha do Amor. A Plataforma Já Marchavas surgiu no ambiente pós-marcha concretizando a cooperação do projecto inicial e dando-lhe continuidade para outras causas comuns. Em Dezembro a Plataforma passou a integrar a Rede 8 de Março.

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