O crítico e ativista espanhol José María Riba faleceu no passado sábado (2 de maio), vítima de cancro agravado pelo COVID-19, aos 68 anos.
Riba destacou-se como uma das mentes da Cannes Critics’ Week e a grande força por detrás do Festival de Cinema de San Sebastián, exercendo um papel fundamental na difusão do cinema de língua espanhola pelo mundo, ao mostrar o potencial do mesmo no mercado, em festivais e através das audiências.
Fundou o Espagnolas en Paris, um grupo de profissionais ligados pelo cinema que divulga o cinema espanhol em França com o festival de cinema Différent!, e distinguiu-se na sua longa carreira de crítico de cinema, jornalista, ativista pela arte, como também pelo seu vasto conhecimento da sétima arte e demonstrou ser um apoio crucial para muitos profissionais no início de carreira.
Gael García Bernal foi uma das vozes que lamentou a morte de Riba, afirmando que “era daquelas pessoas de quem ia procurar aprovação após cada filme. E para rir bastante, independentemente se as coisas saíram bem ou mal”. O realizador Manuel Martín Cuenca também se pronunciou acerca da partida do amigo, realçando o seu conhecimento, bondade e altruísmo, afirmando que o cinema espanhol deve muito ao homem que foi José María Riba.
Se disséssemos que éramos um bando de miúdos, um tanto sonhadores, que queriam fundar um site para escrever sobre cinema e que, por algum desígnio divino, pudéssemos fazer da vida isto de escrever sobre a sétima arte, seria isso possível? A resposta é óbvia: dificilmente. Todavia Isso não impediu o bando de criá-lo em 2008, ano da fundação do Cinema Sétima Arte. O espírito do western tinha-se entranhado em nós…
“A atividade crítica tem três funções principais: informar, avaliar, promover”. É desta forma que pretendemos estimular o debate pelo cinema.
Acima de tudo, escreveremos sempre como cinéfilos, esses sonhadores enamorados da sétima arte.
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