“Amor Fati”, de Cláudia Varejão, estreia na RTP2 em fevereiro

O documentário “Amor Fati”, de Cláudia Varejão, um retrato íntimo de pares e grupos de pessoas (e animais) que partilham a vida, um elogio ao mistério dos encontros, vai estrear na RTP2 a 11 de fevereiro.

O mais recente filme de Cláudia Varejão estreou em novembro do ano passado nas salas de cinema nacionais e continua a circular festivais internacionais. Produzido pela produtora portuguesa Terratreme Filmes e entre as produtoras Mira Films (Suíça) e La Belle Affaire (França), o documentário integrou a competição do Visions du Réel, festival que se realizou exclusivamente online e com transmissão apenas em território suíço, e passou ainda pelo Doclisboa 2020, Caminhos do Cinema Português 2020 e no Basler FilmPreis (na Suíça).

“Amor Fati vai ao encontro de partes que se completam. São retratos de casais, amigos, famílias e animais com os seus donos. Partilham a intimidade dos dias, os hábitos, as crenças, os gostos e alguns traços físicos. A partir dos seus rostos e da coreografia dos gestos, descobrimos a história que os enlaça. Assente na vida quotidiana, o filme desenha diante dos nossos olhos um coro de afectos e da memória colectiva de um país, convocado o discurso de Aristófanes no Banquete de Platão: Não será a isto que vocês aspiram — a identificarem-se o mais possível um ao outro, de forma a não mais se separarem noite e dia? Se é essa a vossa aspiração, estou disposto a fundir-vos e soldar-vos numa só peça, de tal modo que, em vez de dois, passem a ser um só.”

“Amor Fati” será transmitido na quinta-feira (11 de fevereiro), pelas 23h05, na RTP2.

Publicado em Cinema Sétima Arte a 2 de fevereiro de 2021

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Se disséssemos que éramos um bando de miúdos, um tanto sonhadores, que queriam fundar um site para escrever sobre cinema e que, por algum desígnio divino, pudéssemos fazer da vida isto de escrever sobre a sétima arte, seria isso possível? A resposta é óbvia: dificilmente. Todavia Isso não impediu o bando de criá-lo em 2008, ano da fundação do Cinema Sétima Arte. O espírito do western tinha-se entranhado em nós…
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Portuense mas reside em Viseu desde 2015 e é apaixonado por cinema e política. É administrador do site Cinema Sétima Arte, programador de cinema no espaço Carmo 81 e fez parte da equipa que reabriu o Cinema Ícaro, em Viseu, com o Desobedoc 2018. É ativista na Plataforma Já Marchavas, que organizou a 1.ª Marcha LGBTI+ de Viseu, em 2018.

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