“Mosquito” é o filme português candidato aos Prémios Goya 2021

Foto retirada de Cinema Sétima Arte
Academia Portuguesa de Cinema (APC) escolheu o filme “Mosquito”, realizado por João Nuno Pinto, como candidato de Portugal à categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, na 35.ª edição dos Prémios Goya, da Academia Espanhola.

Produzido por Paulo Branco, pela Leopardo Filmes, co-produzido com Alfama Films Production (França), APM Produções (Portugal), Delicatessen Films (Brasil), e Mapiko Filmes (Moçambique), e é a segunda longa-metragem de ficção de João Nuno Pinto (“América”, 2010), escrita juntamente com a sua mulher e também argumentista, Fernanda Polacow, e com Gonçalo Waddington. O filme é inspirado na história da chegada do seu avô a África, no contexto da Primeira Grande Guerra, e demorou quase 7 anos a preparar.

João Nunes Monteiro, Miguel MoreiraJoão Lagarto, Filipe Duarte, Alfredo Brito, Miguel Borges, Cesário Monteiro, Joāo Vicente, Manuel João Vieira, Nuno Preto, Aquirasse Nipita, entre outros, integram o elenco. Adolpho Veloso assina a direcção de fotografia.

Para o Presidente da APC, Paulo Trancoso, “Apesar do contexto de pandemia que estamos a viver desde o início do ano, e que tanto prejudicou o cinema português, em 2020 estrearam filmes de grande qualidade como foi o caso de ‘Mosquito’”. 

“Mosquito” encontra-se em segundo lugar no ranking dos filmes nacionais mais vistos em 2020, visto por 3.487 espectadores. O filme foi fortemente prejudicado nas bilheteiras ao ser forçado a sair das salas de cinema devido à pandemia da COVID-19. Entretanto ficou disponível nas plataformas de streaming FilminHBO Portugal.

 

Publicado em Cinema Sétima Arte a 7 de setembro de 2020.

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Se disséssemos que éramos um bando de miúdos, um tanto sonhadores, que queriam fundar um site para escrever sobre cinema e que, por algum desígnio divino, pudéssemos fazer da vida isto de escrever sobre a sétima arte, seria isso possível? A resposta é óbvia: dificilmente. Todavia Isso não impediu o bando de criá-lo em 2008, ano da fundação do Cinema Sétima Arte. O espírito do western tinha-se entranhado em nós…
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Portuense mas reside em Viseu desde 2015 e é apaixonado por cinema e política. É administrador do site Cinema Sétima Arte, programador de cinema no espaço Carmo 81 e fez parte da equipa que reabriu o Cinema Ícaro, em Viseu, com o Desobedoc 2018. É ativista na Plataforma Já Marchavas, que organizou a 1.ª Marcha LGBTI+ de Viseu, em 2018.

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