“José e Pilar” é exibido no Japão

Foto retirada de Cinema Sétima Arte
O filme “José e Pilar” (2010), de Miguel Gonçalves Mendes, foi escolhido para representar Portugal no EU Film Days 2020, um festival de cinema coorganizado pela Delegação da União Europeia, as Embaixadas dos Estados-Membros da UE e a EUNIC, que tem apresentado todos os anos, desde 2003, o melhor do cinema europeu ao público japonês.

“Este ano, face à situação de pandemia causada pelo coronavírus, o festival será realizado pela primeira vez online, em colaboração com o Aoyama Theater (https://aoyama-theater.jp/), contando com a participação de 21 filmes, entre os próximos dias 12 e 25 de junho. A divulgação terá acesso limitado, sendo apenas disponível para visualização dentro do Japão.”

A versão online do EU Film Days 2020 apresenta 21 obras europeias (incluindo sete a serem disponibilizadas no Japão pela primeira vez) de 20 estados-membros da UE.

Portugal é representado por “José e Pilar”, de forma a assinalar o 10.º aniversário da morte do escritor. “É de notar que a obra de José Saramago é pouco conhecida no Japão, apesar do romance “Ensaio sobre a Cegueira”, recentemente, ter recebido a atenção dos leitores japoneses, neste momento histórico marcado pela pandemia.”

Este documentário, um retrato intimista da vida do escritor José Saramago e da sua mulher, Pilar Del Rio, foi um dos filmes portugueses mais vistos de 2010 e foi candidato à nomeação do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Miguel Gonçalves Mendes encontra-se neste momento a terminar o seu mais recente filme, “O Sentido da Vida”, que levou cerca de cinco anos a filmar e que tem tido dificuldades em terminar a edição devido à falta de financiamento. No entanto, o filme, que conta com a participação de Andreas Mogensen (astronauta), Dilma Roussef (ex-Presidente do Brasil), Giovane Brisotto, Julian Assange, Hilmar Örn Hilmarson, Mariko Mori e Valter Hugo Mãe, deverá estrear em 2021.

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Se disséssemos que éramos um bando de miúdos, um tanto sonhadores, que queriam fundar um site para escrever sobre cinema e que, por algum desígnio divino, pudéssemos fazer da vida isto de escrever sobre a sétima arte, seria isso possível? A resposta é óbvia: dificilmente. Todavia Isso não impediu o bando de criá-lo em 2008, ano da fundação do Cinema Sétima Arte. O espírito do western tinha-se entranhado em nós…
“A atividade crítica tem três funções principais: informar, avaliar, promover”. É desta forma que pretendemos estimular o debate pelo cinema.
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Portuense mas reside em Viseu desde 2015 e é apaixonado por cinema e política. É administrador do site Cinema Sétima Arte, programador de cinema no espaço Carmo 81 e fez parte da equipa que reabriu o Cinema Ícaro, em Viseu, com o Desobedoc 2018. É ativista na Plataforma Já Marchavas, que organizou a 1.ª Marcha LGBTI+ de Viseu, em 2018.

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